Patrimônio e redemocratização

A disputa pela memória brasileira

por Rogério Mattos

Patrimônio e redemocratização

A disputa pela memória brasileira

por Rogério Mattos

Patrimônio e redemocratização

A disputa pela memória brasileira

por Rogério Mattos

Quando decidimos o que preservar, decidimos que país queremos ser.

Em 1984, algo inédito aconteceu. O IPHAN – instituição que por 50 anos decidiu sozinha o que era "patrimônio nacional" – foi forçado a tombar uma pedra. Uma simples pedra no porto do Rio de Janeiro.


A Pedra do Sal não tinha "notório valor artístico". Não era barroco mineiro nem modernismo paulista. Era apenas o lugar onde negros escravizados e libertos se reuniam. Onde nasceu o samba. Onde a cidade negra resistiu.


Joel Rufino dos Santos, historiador e militante, confessou na época: "Como é que a gente vai tombar uma pedra?"


A resposta mudou tudo.

01

O IPHAN antes dos historiadores

Lúcio Costa, arquiteto-chefe do patrimônio nacional, escreveu sem constrangimento: "Não é necessário, nem talvez aconselhável, o recurso a historiadores de profissão. A curiosidade de ofício os conduz a pesquisas laterais demoradas, com prejuízo dos informes simples que importam."


Por décadas, arquitetos decidiram nossa memória. Tombavam casarões coloniais, igrejas barrocas, palácios imperiais. A história oficial em pedra portuguesa.


Enquanto isso, derrubavam a Praça Onze – coração da cidade negra. Soterravam o Catumbi dos ciganos. Construíam viadutos sobre nossa memória popular.

02

A invasão democrática

Com a redemocratização, historiadores, antropólogos e movimentos sociais invadiram o patrimônio. Entre 1984 e 1988:


  • Tombaram o Terreiro Casa Branca (Salvador)

  • Preservaram os vestígios do Quilombo dos Palmares

  • Reconheceram a Pedra do Sal

  • Uma estagiária – Márcia Chuva – escreveu o parecer que salvou Laguna inteira da especulação imobiliária


Darcy Ribeiro assumiu a cultura no Rio e declarou: esta é uma cidade negra. Ergueu Zumbi onde Vargas soterrou a Praça Onze. Transformou o Sambódromo em escola. Mandou fotografar não o Rio cartão-postal, mas o Rio das ruas – gente fazendo unha na calçada, tomando cerveja na esquina.

03

A descoberta que não queriam fazer

As obras para a Copa e Olimpíadas escavam o porto do Rio.


Descobrem cemitérios. Crianças e adolescentes africanos enterrados como lixo. Descobrem o Cais do Valongo. O maior porto negreiro da história da humanidade.


Eduardo Paes, prefeito: "Já vimos essa cidade... vamos cimentar de volta."


Foi a mobilização social – não o Estado – que impediu o novo soterramento. Hoje, o Valongo é patrimônio mundial da UNESCO. Mas você sabe quantas camadas tem ali?


  • A primeira: o cais negreiro original

  • A segunda: o aterro para esconder o tráfico quando chegou a imperatriz

  • A terceira: o Jardim Suspenso, com estátuas gregas para apagar definitivamente a memória africana


Cada camada, uma tentativa de apagamento. O patrimônio revelou o inconsciente da cidade.

04

Os limites da preservação

Tombaram o Terreiro da Gomeia, na Baixada Fluminense. Vitória histórica. Mas o terreno não tem dono legal. O IPHAN não tem verba. A milícia controla o território. O valão alaga tudo.


Tombar sem proteger é criar ruínas futuras.


Esta é a ambiguidade: conquistamos o direito de decidir o que preservar, mas o Estado que tomba é o mesmo que abandona. O patrimônio virou campo de batalha, mas a guerra está longe de acabar.

05

O que você aprenderá nestas aulas

Em 90 minutos densos, você entenderá:


  • Como o conceito de patrimônio foi sequestrado e depois disputado

  • Por que a redemocratização começou pelos terreiros e não pelo Congresso

  • As conexões entre a história econômica do tráfico negreiro e a redescoberta do Valongo

  • Como as teses sobre o mercado interno brasileiro iluminam o apagamento da memória africana

  • Por que o centro do Rio é um palimpsesto: cada camada conta uma história de poder

  • Os paradoxos do tombamento: proteger sem recursos é condenar ao abandono


Não é uma aula sobre pedras velhas. É sobre as tensões entre movimentos sociais, memória local, interesses privados e o Estado. Sobre como comunidades periféricas forçaram o Brasil oficial a reconhecer o Brasil real.

Quando decidimos o que preservar, decidimos que país queremos ser.

Em 1984, algo inédito aconteceu. O IPHAN – instituição que por 50 anos decidiu sozinha o que era "patrimônio nacional" – foi forçado a tombar uma pedra. Uma simples pedra no porto do Rio de Janeiro.


A Pedra do Sal não tinha "notório valor artístico". Não era barroco mineiro nem modernismo paulista. Era apenas o lugar onde negros escravizados e libertos se reuniam. Onde nasceu o samba. Onde a cidade negra resistiu.


Joel Rufino dos Santos, historiador e militante, confessou na época: "Como é que a gente vai tombar uma pedra?"


A resposta mudou tudo.

01

O IPHAN antes dos historiadores

Lúcio Costa, arquiteto-chefe do patrimônio nacional, escreveu sem constrangimento: "Não é necessário, nem talvez aconselhável, o recurso a historiadores de profissão. A curiosidade de ofício os conduz a pesquisas laterais demoradas, com prejuízo dos informes simples que importam."


Por décadas, arquitetos decidiram nossa memória. Tombavam casarões coloniais, igrejas barrocas, palácios imperiais. A história oficial em pedra portuguesa.


Enquanto isso, derrubavam a Praça Onze – coração da cidade negra. Soterravam o Catumbi dos ciganos. Construíam viadutos sobre nossa memória popular.

02

A invasão democrática

Com a redemocratização, historiadores, antropólogos e movimentos sociais invadiram o patrimônio. Entre 1984 e 1988:


  • Tombaram o Terreiro Casa Branca (Salvador)

  • Preservaram os vestígios do Quilombo dos Palmares

  • Reconheceram a Pedra do Sal

  • Uma estagiária – Márcia Chuva – escreveu o parecer que salvou Laguna inteira da especulação imobiliária


Darcy Ribeiro assumiu a cultura no Rio e declarou: esta é uma cidade negra. Ergueu Zumbi onde Vargas soterrou a Praça Onze. Transformou o Sambódromo em escola. Mandou fotografar não o Rio cartão-postal, mas o Rio das ruas – gente fazendo unha na calçada, tomando cerveja na esquina.

03

A descoberta que não queriam fazer

As obras para a Copa e Olimpíadas escavam o porto do Rio.


Descobrem cemitérios. Crianças e adolescentes africanos enterrados como lixo. Descobrem o Cais do Valongo. O maior porto negreiro da história da humanidade.


Eduardo Paes, prefeito: "Já vimos essa cidade... vamos cimentar de volta."


Foi a mobilização social – não o Estado – que impediu o novo soterramento. Hoje, o Valongo é patrimônio mundial da UNESCO. Mas você sabe quantas camadas tem ali?


  • A primeira: o cais negreiro original

  • A segunda: o aterro para esconder o tráfico quando chegou a imperatriz

  • A terceira: o Jardim Suspenso, com estátuas gregas para apagar definitivamente a memória africana


Cada camada, uma tentativa de apagamento. O patrimônio revelou o inconsciente da cidade.

04

Os limites da preservação

Tombaram o Terreiro da Gomeia, na Baixada Fluminense. Vitória histórica. Mas o terreno não tem dono legal. O IPHAN não tem verba. A milícia controla o território. O valão alaga tudo.


Tombar sem proteger é criar ruínas futuras.


Esta é a ambiguidade: conquistamos o direito de decidir o que preservar, mas o Estado que tomba é o mesmo que abandona. O patrimônio virou campo de batalha, mas a guerra está longe de acabar.

05

O que você aprenderá nestas aulas

Em 90 minutos densos, você entenderá:


  • Como o conceito de patrimônio foi sequestrado e depois disputado

  • Por que a redemocratização começou pelos terreiros e não pelo Congresso

  • As conexões entre a história econômica do tráfico negreiro e a redescoberta do Valongo

  • Como as teses sobre o mercado interno brasileiro iluminam o apagamento da memória africana

  • Por que o centro do Rio é um palimpsesto: cada camada conta uma história de poder

  • Os paradoxos do tombamento: proteger sem recursos é condenar ao abandono


Não é uma aula sobre pedras velhas. É sobre as tensões entre movimentos sociais, memória local, interesses privados e o Estado. Sobre como comunidades periféricas forçaram o Brasil oficial a reconhecer o Brasil real.

Quando decidimos o que preservar, decidimos que país queremos ser.

Em 1984, algo inédito aconteceu. O IPHAN – instituição que por 50 anos decidiu sozinha o que era "patrimônio nacional" – foi forçado a tombar uma pedra. Uma simples pedra no porto do Rio de Janeiro.


A Pedra do Sal não tinha "notório valor artístico". Não era barroco mineiro nem modernismo paulista. Era apenas o lugar onde negros escravizados e libertos se reuniam. Onde nasceu o samba. Onde a cidade negra resistiu.


Joel Rufino dos Santos, historiador e militante, confessou na época: "Como é que a gente vai tombar uma pedra?"


A resposta mudou tudo.

01

O IPHAN antes dos historiadores

Lúcio Costa, arquiteto-chefe do patrimônio nacional, escreveu sem constrangimento: "Não é necessário, nem talvez aconselhável, o recurso a historiadores de profissão. A curiosidade de ofício os conduz a pesquisas laterais demoradas, com prejuízo dos informes simples que importam."


Por décadas, arquitetos decidiram nossa memória. Tombavam casarões coloniais, igrejas barrocas, palácios imperiais. A história oficial em pedra portuguesa.


Enquanto isso, derrubavam a Praça Onze – coração da cidade negra. Soterravam o Catumbi dos ciganos. Construíam viadutos sobre nossa memória popular.

02

A invasão democrática

Com a redemocratização, historiadores, antropólogos e movimentos sociais invadiram o patrimônio. Entre 1984 e 1988:


  • Tombaram o Terreiro Casa Branca (Salvador)

  • Preservaram os vestígios do Quilombo dos Palmares

  • Reconheceram a Pedra do Sal

  • Uma estagiária – Márcia Chuva – escreveu o parecer que salvou Laguna inteira da especulação imobiliária


Darcy Ribeiro assumiu a cultura no Rio e declarou: esta é uma cidade negra. Ergueu Zumbi onde Vargas soterrou a Praça Onze. Transformou o Sambódromo em escola. Mandou fotografar não o Rio cartão-postal, mas o Rio das ruas – gente fazendo unha na calçada, tomando cerveja na esquina.

03

A descoberta que não queriam fazer

As obras para a Copa e Olimpíadas escavam o porto do Rio.


Descobrem cemitérios. Crianças e adolescentes africanos enterrados como lixo. Descobrem o Cais do Valongo. O maior porto negreiro da história da humanidade.


Eduardo Paes, prefeito: "Já vimos essa cidade... vamos cimentar de volta."


Foi a mobilização social – não o Estado – que impediu o novo soterramento. Hoje, o Valongo é patrimônio mundial da UNESCO. Mas você sabe quantas camadas tem ali?


  • A primeira: o cais negreiro original

  • A segunda: o aterro para esconder o tráfico quando chegou a imperatriz

  • A terceira: o Jardim Suspenso, com estátuas gregas para apagar definitivamente a memória africana


Cada camada, uma tentativa de apagamento. O patrimônio revelou o inconsciente da cidade.

04

Os limites da preservação

Tombaram o Terreiro da Gomeia, na Baixada Fluminense. Vitória histórica. Mas o terreno não tem dono legal. O IPHAN não tem verba. A milícia controla o território. O valão alaga tudo.


Tombar sem proteger é criar ruínas futuras.


Esta é a ambiguidade: conquistamos o direito de decidir o que preservar, mas o Estado que tomba é o mesmo que abandona. O patrimônio virou campo de batalha, mas a guerra está longe de acabar.

05

O que você aprenderá nestas aulas

Em 90 minutos densos, você entenderá:


  • Como o conceito de patrimônio foi sequestrado e depois disputado

  • Por que a redemocratização começou pelos terreiros e não pelo Congresso

  • As conexões entre a história econômica do tráfico negreiro e a redescoberta do Valongo

  • Como as teses sobre o mercado interno brasileiro iluminam o apagamento da memória africana

  • Por que o centro do Rio é um palimpsesto: cada camada conta uma história de poder

  • Os paradoxos do tombamento: proteger sem recursos é condenar ao abandono


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Não perca tempo!

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Rogério Mattos

Prof.º Dr.º

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// QUEM CRIOU as aulas //

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Rogério Mattos é doutor em Estudos Literários pela UFF e atualmente pesquisa historiografia e patrimônio histórico na UNIRIO. Sua trajetória acadêmica híbrida – História (UERJ), Literatura Portuguesa (mestrado/UERJ), História da África e do negro no Brasil (especialização/UCAM) – reflete exatamente o movimento que analisa nesta aula: a quebra das fronteiras disciplinares que democratizaram o patrimônio nacional.


Professor há quinze anos, testemunhou em sala de aula como as mudanças no IPHAN transformaram o ensino de história. Viu o momento em que professores puderam levar alunos ao Cais do Valongo em vez de apenas à Quinta da Boa Vista. Quando a Pedra do Sal entrou nos livros didáticos ao lado das igrejas barrocas.


Sua pesquisa atual na UNIRIO sobre patrimônio e historiografia investiga justamente essa virada: como a redemocratização política dos anos 80 se entrelaçou com a democratização da memória nacional. Como o direito de lembrar se tornou tão importante quanto o direito de votar.

Nesta aula, mobiliza anos de pesquisa e docência para revelar como a disputa pelo patrimônio é, fundamentalmente, uma disputa sobre que país queremos ser – e lembrar.



Rogério Mattos é doutor em Estudos Literários pela UFF e professor com quinze anos de experiência atravessando o ensino básico e superior, a educação pública e privada. Sua formação híbrida – História (UERJ), Literatura Portuguesa (mestrado/UERJ), História da África e do negro no Brasil (especialização/UCAM) – reflete uma recusa deliberada às fronteiras disciplinares que empobreceram o pensamento brasileiro.


Desde 2016, desenvolve através d'O Abertinho uma prática ensaística que desafia a separação entre rigor acadêmico e engajamento político. Seus textos circularam por publicações como Teoria e Debate, Brasil de Fato, GGN e diversos periódicos acadêmicos – sempre na fronteira entre a análise cultural e a intervenção crítica.


Sua abordagem articula teoria literária, análise histórica e crítica da cultura para desvendar os mecanismos de despolitização que estruturam o Brasil contemporâneo. Não por acaso: entende que a destruição da imaginação política brasileira passa necessariamente pela fragmentação dos saberes e pela tecnicização do debate público.


Neste curso, mobiliza décadas de pesquisa sobre as transformações da cultura política brasileira – de Dias Gomes a Conceição Tavares, do grotesco televisivo ao consenso neoliberal – para revelar como fomos ensinados a não pensar alternativas.



Rogério Mattos é doutor em Estudos Literários pela UFF e professor com quinze anos de experiência atravessando o ensino básico e superior, a educação pública e privada. Sua formação híbrida – História (UERJ), Literatura Portuguesa (mestrado/UERJ), História da África e do negro no Brasil (especialização/UCAM) – reflete uma recusa deliberada às fronteiras disciplinares que empobreceram o pensamento brasileiro.


Desde 2016, desenvolve através d'O Abertinho uma prática ensaística que desafia a separação entre rigor acadêmico e engajamento político. Seus textos circularam por publicações como Teoria e Debate, Brasil de Fato, GGN e diversos periódicos acadêmicos – sempre na fronteira entre a análise cultural e a intervenção crítica.


Sua abordagem articula teoria literária, análise histórica e crítica da cultura para desvendar os mecanismos de despolitização que estruturam o Brasil contemporâneo. Não por acaso: entende que a destruição da imaginação política brasileira passa necessariamente pela fragmentação dos saberes e pela tecnicização do debate público.


Neste curso, mobiliza décadas de pesquisa sobre as transformações da cultura política brasileira – de Dias Gomes a Conceição Tavares, do grotesco televisivo ao consenso neoliberal – para revelar como fomos ensinados a não pensar alternativas.

Patrimônio e Redemocratização

2 aulas fundamentais sobre a disputa pela memória brasileira

Aula 1: A invasão democrática do IPHAN (60 min) Da Pedra do Sal ao Cais do Valongo: como historiadores e movimentos sociais revolucionaram o conceito de patrimônio nacional durante a redemocratização.


Aula 2: Terreiro da Goméia - estudo de caso (30 min) Memória social e patrimônio cultural: os paradoxos de tombar sem proteger. Uma análise sobre os limites da preservação na Baixada Fluminense.


Total: 90 minutos de conteúdo denso

Preço atual

50% Off

R$50

R$100

por R$50

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Suporte do professor

Materiais complementares

1 mês de acesso

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Aula 1: A invasão democrática do IPHAN (60 min) Da Pedra do Sal ao Cais do Valongo: como historiadores e movimentos sociais revolucionaram o conceito de patrimônio nacional durante a redemocratização.


Aula 2: Terreiro da Goméia - estudo de caso (30 min) Memória social e patrimônio cultural: os paradoxos de tombar sem proteger. Uma análise sobre os limites da preservação na Baixada Fluminense.


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